Seminaristas do Mato Grosso do Sul promovem formação missionária

O Conselho Missionário de Seminaristas (Comise) do Regional Oeste 1 da CNBB (Mato Grosso do Sul), em sintonia com o Mês das Missões, realizou o seu I Encontro de Formação Missionária (Formise). A formação, no dia 25 de outubro, no seminário Maior Maria Mãe da Igreja em Campo Grande (MS), teve o objetivo de mostrar a importância da evangelização na Igreja e na formação dos futuros presbíteros.

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O evento buscou também, refletir sobre a ação missionária realizada no dia 18 de outubro, que incluiu visitas a duas instituições: o Cotolengo e a Comunidade Católica Irmãos de Assis. O Cotolengo é uma Obra iniciada por São José Benedito Cotolengo, mas propagada por São Luís Orione como missão de melhorar a qualidade de vida e a inclusão social de pessoas com deficiência múltipla. Por sua vez, a Comunidade Católica Irmãos de Assis, tem como missão anunciar o amor e testemunhar a alegria que vem do coração de Deus a inúmeras crianças.

Para refletir sobre a missão unida à formação presbiteral, os seminaristas contaram com a presença do padre Maico Ferreira, MSJ, que atualmente serve na diocese de Três Lagoas (MS). Vale ressaltar, a presença significativa dos seminaristas propedeutas do Instituto Missionário São José, que acompanhavam o padre nessa ocasião, assim como os propedeutas da diocese de Três Lagoas e da arquidiocese de Campo Grande.

Comunidade Irmãos de Assis (2)Os seminaristas puderam ouvir a história e as experiências do padre Maico, que fez uma ligação com a formação. Os mesmos seminaristas puderam ainda, compartilhar sobre suas próprias experiências missionárias, vividas em suas Igrejas particulares, a partir de questionamentos e apontamentos, que prontamente foram respondidos e acolhidos pelo padre Maico.

“Nunca leve para a missão aquilo que você tem para oferecer ou impor ao povo. Veja o que aquele povo tem para oferecer, sua realidade, sua cultura, para depois realizar a missão”, afirmou padre Maico ao refletir sobre os numerosos povos que temos para conduzir à Cristo como missionários, seminaristas e futuros padres. “Estar em missão, é você poder tocar na vida do outro, e, além disso, deixar ser tocado por ele, porque a riqueza do outro pode tocar quem está aberto para a missão”, complementou o padre.

A programação incluiu trabalhos de grupos com o propósito de discutir acerca da ação missionária vivenciada. Para alguns seminaristas “foi uma ótima iniciativa. A missão foi acolhida de bom grado, mas com apreensão, porque não sabiam o que encontrariam”. Outros aceitaram com medo ou sentiram-se desafiados, por conta do conhecimento que já tinham da realidade.

1º FORMISE (2)A ação missionária foi vivenciada por alguns, com medo e resistência devido ao novo. Todavia, os próprios seminaristas, alegres e entusiasmados, fizeram propostas pedindo que essa ação se repetisse mais vezes no decorrer do ano, para ajudar nessas obras, não apenas de caridade, mas de fé, visto que é uma humanizadora.

“A formação missionária possibilitou uma maior consciência sobre a evangelização e sobre a maneira de como proceder nas missões”, relatou o seminarista Manoel Cambuim, do 1º ano de filosofia. “A missão existe desde sempre na vida da Igreja e, por isso, toda a Igreja é por natureza missionária e incumbida do papel essencial de ir aos que estão longe de Cristo”, recordou o seminarista.

Conforme também pediu o papa Bento XVI: “[…] e, assim, todos os missionários sejam preparados e formados, cada qual a sua condição, de maneira a estarem à altura das exigências do trabalho futuro”.

Com informações do Comise Oeste 1. Fotos: Equipe de mídias do Site maedaigreja.org

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