Egito: depois das tragédias, os coptas anunciam uma Páscoa de oração e recolhimento.

A Páscoa nas igrejas coptas no Egito será celebrada com espírito de recolhimento e oração, recordando os mártires mortos nas tragédias de Domingo de Ramos e cancelando os momentos de festa e eventos com representantes de instituições estatais, sociais e religiosas que normalmente precedem e sucedem as celebrações das solenidades litúrgicas. É o que anunciou Anba Raphael, secretário do Santo Sínodo copta-ortodoxa, depois da coleta de assinaturas – como a promovida pelo advogado Hani Ramses, militante da União juvenil Maspero – para pedir ao Patriarcado copta ortodoxo que renunciasse aos habituais eventos organizados para receber as felicitações tradicionais aos bispos e sacerdotes pelas autoridades civis e religiosas locais por ocasião das grandes festividades cristãs. Este ano, portanto, a Páscoa da Ressurreição no Egito será vivida de modo reservado, marcada apenas por liturgias e orações.

No passado, inclusive no Egito, a questão dos votos de Natal e de Páscoa aos cristãos foi causa de várias polêmicas entre grupos e representantes da comunidade islâmica, acentuadaed1c44fb2dfa88bd5e9b63992b3eb0c83922164as pelas últimas iniciativas de instituições oficiais do Islã sunita egípcio – começando pela Universidade de al Azhar – para combater a difusão de doutrinas extremistas e instrumentalizações do Alcorão em chave jihadista.

Por ocasião do último Natal, o pregador salafita Abdul Hamid emitiu uma fatua para reiterar que as felicitações dirigidas por um muçulmano a um cristão por ocasião das solenidades litúrgicas representam um “grave pecado”, enquanto o xeque Mahmud Lotfy havia afirmado que, para um muçulmano, o ódio dirigido aos cristãos representa uma espécie de preceito religioso. Depois destas declarações, registrou-se também o pronunciamento da “Casa da fatua” (Dar al Ifta al Misryah): organismo egípcio presidido pelo G rão- Mufti do Egito e encarregado de difundir orientações e esclarecer dúvidas e controvérsias sobre a aplicação dos preceitos corânicos, que reafirmou que os muçulmanos não devem hesitar em fazer seus votos e felicitações a amigos e conhecidos cristãos por ocasião de suas festividades e solenidades litúrgicas, destacando que este comportamento contribui para alimentar a convivência pacífica entre as diversas componentes da sociedade.

Fonte: Agência Fides

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