Diocese de Ponta Grossa envia missionárias ao Paraguai e Ceará

Depois de Bruno Meyer Levy, na primeira Missão Jovem da Amazônia, em 2014, Pedro e Salete Lang, na Guiné Bissau, em 2015, e padre José Nilson, na Prelazia de Lábrea, no Amazonas, em 2016, a diocese de Ponta Grossa continua atendendo o pedido do papa Francisco de uma Igreja em saída, missionária e misericordiosa. Duas jovens integrantes da Juventude Missionária (JM) embarcam, no próximo dia 11, para Maranguape, no Ceará, e Atyrá, no Paraguai. A cerimônia de envio aconteceu no último dia 3, em missa celebrada pelo bispo dom Sergio Arthur Braschi.

15874661_1360574687338290_99012986475816148_oAs duas pertencem a paróquia Espírito Santo, em Ponta Grossa. Rosângela Greminski, advogada, 30 anos, servirá na II Experiência Missionária Nacional, de 12 a 22 deste mês, em Maranguape, Ceará, e Isabela Mendes, 20 anos, viaja a Atyrá, a 61 quilômetros de Assunción, Paraguai. É a primeira vez que seguem em missão fora do Paraná. Em 2013, serviram em Umuarama, em Jacarezinho (2014) e em Faxinal (2015). “É uma responsabilidade muito grande representar o Brasil. Mas, temos que deixar o medo e comodismo para trás porque quem tem medo não leva nada a ninguém, não se abre a novas possibilidades, a novos testemunhos, e a novas vidas”, comentou Isabela, lembrando que, além dela, seguem ao Paraguai jovens de Umuarama e de Assis Chateaubriand. Ela chegará a cidade histórica de Atyrá no dia 13.

Rosângela citou que a diocese já se tornou conhecida por sua vocação missionária. “Quando chego e falo que sou de Ponta Grossa todos abrem um sorrisão”, ressalta. “Dom Sergio é o bispo referencial missionário e por isso, quando alguém se identifica como sendo da Diocese, as pessoas acham que todos aqui são missionários”, acrescenta. Para dom Sergio, a diocese se abre para outras regiões, além de seu território. “É uma alegria. Nos sentimos embarcando junto. Duas jovens, duas leigas, isso que é interessante e muito bonito. Antigamente, a missão era feita por padres, religiosas, religiosos. Hoje, isso mudou. Primeiro, foi o Bruno (Meyer Levy), enviado para a região amazônica, escolhido pela CNBB, e, agora, a Rosângela e a Isabela”.

Há três anos, Rosângela tenta servir fora do Paraná. Na primeira vez, Bruno Levy foi o selecionado para ir a Amazônia. Ano passado, soube muito em cima da hora e não deu tempo. “Este ano, quando deu certo foi uma alegria. Poder contribuir pelo menos um pouco com aquilo que prega a Juventude Missionária, de ir ao encontro de quem precisa, se desprender, sair de si, é uma alegria imensa”, avaliou. Isabela: não fazia ideia que iria. “Tudo começou com a nossa coordenação estadual. Foi muito recente, caiu do céu. Perdi o prazo de inscrição, mas o assessor nacional da juventude conseguiu abrir uma vaga. Eu me inscrevi e fui chamada. Estou muito ansiosa”, contou, ela que pertence à Capela Nossa Senhora de Lurdes.

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